* Estudante de Zootecnia no primeiro período da UFRPE.
Quem tem um animal de estimação sabe o quanto eles são companheiros e divertidos. A utilização desses animais para reabilitar pessoas não poderia ser tão proveitosa para ambos. Estudos comprovam que animais como cães, gatos, tartarugas, equinos, golfinhos e até
minhocas são boas apostas para melhorar a interação social dos idosos e deficientes.
A última novidade nessa área fica por conta de um recente estudo realizado na Europa e nos Estados Unidos que comprova que famílias com animais de estimação têm menos despesas com saúde do que famílias sem animais. Segundo os pesquisadores, essa convivência é capaz de melhorar a autoestima, diminuir problemas cardiovasculares, auxiliar a família na diminuição do estresse, na queda da pressão arterial em hipertensos e principalmente ajudou uma maior interação social.
No Brasil o recurso terapêutico mais conhecido é a hipoterapia ou equoterapia, que usa cavalos para interagir e restabelecer portadores de deficiências físicas, problemas mentais e alterações motoras. Uma atividade prazerosa e muito importante que estimula os pacientes a se movimentar, a ganhar auto-estima e confiança, além de combater doenças como paralisia cerebral, autismo, hiperatividade e síndrome de Down, tanto em termos fisicos, como em termos de ligação emocional. Não só o montar o animal ou interagir com o mesmo, como, consoante o caso, tratá-lo , em termos de o alimentar e escovar, é benéfico para a coordenação motora e para o amor próprio.
Os cães também são muito usados em terapia, inclusivamente raças injustamente mal entendidas, como o rottweiler ou o pit bull que pela sua autoconfiança e autodominio é um excelente animal de apoio e usado pelas equipes de terapeutas. Nas escolas, um pet junto as crianças e adolescentes aumenta a auto-estima e o propriedade resposável, bem como de responsabilização perante a sociedade.
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