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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Abate humanizado

Emanuele Barros*
*estudante do primeiro período de Zootecnia - UFRPE

     Humanizar o abate é de alguma forma tentar diminuir o estresse causado por esse momento no animal. Não se pode negar o fato de que os animais possuem vontades, necessidades e sofrem. A forma como alguns animais são abatidos, ainda hoje, é uma forma totalmente agressiva ao animal através de choques elétricos e pancadas.
     Porém, a importância de tratar deste assunto não é apenas a busca pelo bem-estar animal, mas está também relacionada a qualidade do produto em que este animal se tornará. Submetendo o animal a quedas e choques elétricos, por exemplo, poderá acarretar o enrijecimento da sua musculatura, estragos no couro, comprometimento da carcaça, entre outros prejuízos.
     Por conta disso é cada vez mais crescente o número de exigências e legislações referentes ao bem estar animal, especificadas por grandes clientes, como supermercados e restaurantes. Essas exigências fazem com que os donos de abatedouros sintam-se motivados a cumprir a legislação. E foi buscando adequações às novas exigências do bem-estar dos bovinos, que foram desenvolvidas novas técnicas de capacitação para as práticas de manejo, minimizando o estresse e o sofrimento dos animais.

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